Por: Vitor Valeri
O recurso de transferência de músicas entre apps de streaming foi adicionado a diversos apps de streaming. Essa ferramenta facilita a migração de uma plataforma para outra. Porém, antes de este recurso surgir nos apps, a possibilidade de transferir playlists já existia, o que pode deixar as pessoas confusas. Saiba como funciona e quais são as diferenças entre o recurso oferecido dentro dos aplicativos e serviços externos.
Algumas das plataformas criadas para permitir a transferência de músicas, playlists e álbuns salvos (“favoritados”) entre apps de streaming de música fizeram parceria com empresas como Apple, Deezer, Google e Qobuz. São elas:
• SongShift
• Soundiiz
• TuneMyMusic
Sim, em apps que não tem a opção de transferir músicas de outros serviços há limite para importar faixas, playlists e álbuns. O limite de transferência está sujeito às regras das plataformas que realizam a importação do “conteúdo favoritado” e/ou de playlists criadas pelo usuário.
A exceção ao que foi dito acima é YouTube Music. O Google diz em sua página de suporte do YouTube Music o seguinte:
“Como assinante do YouTube Premium, você pode transferir suas playlists sem custo financeiro adicional usando a tecnologia do Tune My Music.”
Você pode transferir músicas, álbuns e playlists de outros serviços de streaming para o YouTube Music gratuitamente usando este link do TuneMyMusic.
Apps de streaming que possuem limite de transferência de músicas de outros serviços:
• Amazon Music
• Spotify
• Tidal
Os apps de streaming que não tem limite de número de faixas para a transferência de músicas de outros serviços são:
• Apple Music
• Deezer
• Qobuz
• YouTube Music
Não, podcasts não podem ser transferidos de um serviço de streaming de música para outro.
A vantagem de usar a plataforma de terceiros ao invés da ferramenta de transferência de músicas dentro dos próprios apps de streaming se resume, basicamente, à função de sincronização de playlists entre plataformas. Entretanto, é importante pensar sobre a questão do limite de transferência que existe nestas plataformas fora dos apps.
É uma prática comum dos serviços de migração cobrar um certo valor a partir de uma certa quantidade de músicas para realizar a transferência entre plataformas de streaming. Graças à parceria deles com alguns serviços de streaming, esse limite foi retirado, possibilitando, por exemplo, transferir 5000 mil músicas do Spotify para o Apple Music.
Entretanto, como há listas de músicas que são atualizadas constantemente e por vezes, os serviços de migração começaram a oferecer o serviço de sincronização de playlists entre plataformas de streaming. Porém, trata-se de uma funcionalidade “freemium”. O Soundiiz, por exemplo, permite a sincronização de uma playlist gratuitamente, mas cobra a partir de duas playlists sincronizadas.
Sim, todos eles utilizam o OAuth. Segundo a descrição da própria empresa responsável, trata-se de um “protocolo aberto para permitir a autorização segura em um método simples e padrão a partir de aplicativos web, móveis e desktop”. Basicamente, o OAuth é uma maneira de conceder o acesso às informações sensíveis (exemplo: senha e usuário) de algum serviço em que o usuário se cadastrou para que outra plataforma possa analisar os dados e fornecer o benefício pretendido.
Sim, vale a pena utilizar o recurso de transferência de músicas que está dentro dos aplicativos de streaming, pois não há limites para o número de faixas transferidas. Porém, caso você queira sincronizar playlists entre as plataformas de streaming, mantendo a seleção sempre atualizada, será necessário assinar plataformas de terceiros como SongShift, Soundiiz e TuneMyMusic.
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