Por: Vitor Valeri
Para os amantes da alta fidelidade, entender os tipos e características dos arquivos de música é essencial para garantir a melhor qualidade sonora possível. Os formatos e a resolução dos arquivos influenciam diretamente na experiência de audição.
Arquivos como MP3, AAC e OGG são formatos compressos que eliminam algumas informações do áudio original para reduzir o tamanho do arquivo. Essa compressão causa perda de qualidade sonora, que pode ser perceptível dependendo da taxa de bits e do equipamento usado. Eles são populares por facilitar o armazenamento e o streaming.
Arquivos lossless, como FLAC, ALAC e WAV, preservam todas as informações do áudio original, oferecendo qualidade igual ou muito próxima à gravação original. São preferidos por audiófilos, pois garantem uma experiência sonora rica e detalhada, apesar de terem arquivos maiores que os formatos lossy.
A taxa de amostragem (sample rate) e a profundidade de bits (bit depth) determinam a precisão com que o áudio é capturado e reproduzido. Taxas comuns são 44,1 kHz (CD) e 96 kHz, enquanto profundidades comuns são 16 bits e 24 bits. Valores maiores indicam maior qualidade e maior tamanho de arquivo.
Áudio Hi-Res refere-se a arquivos com taxas de amostragem e profundidades de bits superiores às do CD padrão (44,1 kHz/16 bits). Formatos Hi-Res oferecem som mais detalhado, com maior amplitude dinâmica, melhor espacialização e riqueza de detalhes, sendo ideal para equipamentos e fones de alta qualidade.
Serviços de streaming como Spotify, Tidal, Apple Music e Amazon Music oferecem diferentes níveis de qualidade, desde áudio comprimido até streaming em Hi-Res. A escolha do serviço e do plano impacta a fidelidade do som, sendo importante para quem busca a melhor experiência com fones de alta fidelidade.
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